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Quem atacou Israel?

O Hizbollah tem um patrão.

Historical and Investigative Research - 21 de julho de 2006
por Francisco Gil-White

http://www.hirhome.com/israel/hezbollah_pt.htm

[ translation: Alexandre Eisenberg ]

   
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Quando um gangster quer matar alguém, só raramente é o próprio quem puxa o gatilho. É verdade que o Hizbollah atacou Israel, mas quem é que realmente atacou Israel? Para responder a esta pergunta é preciso esclarecer quem controla o Hizbollah. E para tanto é preciso compreender o papel desempenhado pelo Hizbollah na política libanesa.

Em 1978 Israel invadiu o Líbano para proteger os civis israelenses residentes no norte de Israel dos ataques dos terroristas da OLP, então situados no sul do Líbano. Em conformidade com a política externa dos EUA ao longo dos anos, a qual consiste -- contrariamente à visão popular -- em sabotar a auto-defesa israelense, os EUA forçaram Israel a retirar-se do Líbano.[1] Mais adiante, em 1982, devido à violência dos ataques oriundos do sul do Líbano ter se tornado insuportável, Israel voltou a invadir aquele país. O objetivo das Forças de Defesa de Israel era destruir a OLP, mas de novo os EUA intervieram para impedir a ação israelense e ofereceram uma escolta militar à OLP até o seu novo quartel-general em Tunis.[2] Uma das conseqüências da invasão de 1982 foi a ocupação israelense no sul do Líbano, a qual durou quase duas décadas e tornou-se a desculpa do Hizbollah:

“O Hizbollah foi ‘inspirado pelo sucesso da Revolução Iraniana’ e foi formado fundamentalmente para combater a ocupação israelense após a guerra do Líbano de 1982”.[3]

A ocupação israelense durou até o ano 2000, quando as forças de Israel se retiraram do Líbano sob as ordens do primeiro-ministro Ehud Barak. No entanto, um movimento terrorista dedicado a atacar civis israelenses -- o Hizbollah -- continuou ativo no sul do Líbano. Por quê? Se a razão de ser do terrorismo fosse a ocupação israelense, então a retirada de Israel teria resolvido o problema.

Após a retirada israelense faltava ainda libertar o Líbano de outros ocupantes para que se restituísse a independência do país. Os outros ocupantes eram os sírios, senhores do Líbano desde 1976-77, quando uma das facções na guerra civil libanesa os convidou a entrar.[4] Visando devolver ao Líbano a sua independência política,

“O Conselho de Segurança das Nações Unidas passou a Resolução 1559 [2 de setembro de 2004] ... a qual requisitava à Síria que desse fim a sua presença militar no Líbano e não mais interviesse na política interna libanesa. A resolução também requisitava o desmanche de todas as milícias libanesas (inclusive o Hizbollah)”.[5]

A mesma fonte nos informa que,

“Em 26 de abril de 2005, após 29 anos de ação militar no Líbano, as últimas tropas sírias deixaram o país. Os aparatos militar e de inteligência foram repassados às forças armadas libanesas após a destruição de documentos sensíveis e da retirada de material logístico. Esta ação fez do governo libanês o principal violador da resolução, uma vez que este se recusou a desmanchar as milícias pró-sírias tanto palestinas como o Hizbollah”.

Ora, isto é um ato de guerra. Se o governo libanês se recusa a desmanchar organizações terroristas assumidamente dedicadas à destruição de Israel (a mais importante das quais é o Hizbollah), as quais o Conselho de Segurança da ONU já havia requisitado ao Líbano que desmanchasse, então o Líbano declarou guerra a Israel não agora mas desde 2 de setembro de 2004.

Mas teria realmente sido o Líbano que declarou guerra a Israel? Há razões para dúvidas.

Vejam o que o UN News Service (serviço de notícias da própria ONU) reportou em 23 de janeiro de 2006:

“23 de janeiro de 2006 -- o Conselho de Segurança das Nações Unidas exortou o governo do Líbano a progredir mais no controle de seu território e desmanchar as milícias [ou seja, organizações terroristas], também pedindo à Síria que cooperasse neste sentido.

Em pronunciamento lido pelo presidente do Conselho para o mês de janeiro, Augustine Mahiga, da Tanzânia, o Conselho exortou a Síria a tomar medidas no sentido de interromper o trânsito de armas e pessoal para o Líbano, conforme reportado”.[6]

Segundo a reportagem acima, o país que por “29 anos de ação militar no Líbano” foi o verdadeiro patrão do Líbano, na realidade não havia propriamente se retirado do Líbano nem deixado de ser o seu patrão. A ONU se ressente, ainda que sem maiores críticas, do retorno das tropas sírias ao Líbano, mas se rende aos fatos ao pedir à Síria que coopere no desmantelamento dos grupos terroristas atuantes dentro do Líbano. Isto nos revela que a Resolução 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas em nada mudou portanto o status quo (embora tenha talvez mudado algumas aparências): a Síria é dona do Líbano.

Esta realidade foi até mesmo formalizada num Supremo Conselho Sírio-Libanês.[7]

Ora, diante deste estado de coisas, é mais apropriado interpretar a recusa libanesa em desmantelar os grupos terroristas anti-Israel como uma declaração de guerra da Síria contra Israel. Esta interpretação faz ainda mais sentido quando observamos a resposta dada pelo governo libanês à Resolução 1559 da ONU:

“No contexto do que vem acontecendo em nosso mundo árabe, e diante do fracasso das soluções políticas que visam a solução do conflito árabe-israelense, fracasso este devido à obstinação e recusa de Israel em voltar à mesa de negociações e às ameaças de seus líderes contra o Líbano e a Síria, e à crescente invasão do espaço aéreo libanês e aos atos terroristas e operações de assassinato contra os líderes da resistência palestina e libanesa em ambos os países; neste contexto a Resolução 1559 do Conselho de Segurança de 9/3/2004, com toda a sua ambigüidade e contradições, é considerada um precedente não convencional na história das relações internacionais, constituindo uma interferência na soberania e independência do Líbano”.[8]

Raciocinemos então sobre a situação que se nos apresenta. Temos de um lado que a Resolução 1559 da ONU foi elaborada com o objetivo de libertar o Líbano do estrangulamento imposto sobre este país pela Síria em sua obsessão pela destruição de Israel. E temos do outro lado o governo libanês que chama tal resolução de “uma interferência na soberania e independência do Líbano”. O que é isto? No mínimo uma absurdidade. Como solucionar o absurdo? Simples: é a Síria que fala pelo Líbano -- não o próprio Líbano.

Além disso, é a Síria que controla o Hizbollah. Isto é relativamente óbvio para qualquer um em sã consciência: em 2005 o New York Times publicou uma reportagem sobre uma “demonstração pró-Síria massiva organizada pelo Hizbollah nas ruas de Beirute”.[9]

Em verdade, os representantes dos EUA estão contentes com o total controle exercido pela Síria sobre o Líbano. Apenas não querem que o público o perceba. O Middle East Intelligence Bulletin nos relata que...

“…vários governos dos EUA vêm relutando em exigir o fim da proteção síria ao Hizbollah. Na verdade os Estados Unidos têm evitado até mesmo de pedir publicamente aos sírios que acabem com essa proteção.  ...[há uma] antiga política americana de evitar pronunciamentos públicos que sequer mencionem ou sugiram que a Síria controla as decisões políticas do Líbano”.[10]

Mas de vez em quando, é claro, um ou outro líder distraído acaba soltando o que não devia na hora que não devia, permitindo-nos assim uma breve espiada no que os oficiais da OTAN realmente pensam. Esta semana, no encontro dos líderes do G-8,

“o presidente dos EUA, George W. Bush, e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, tiveram uma conversa particular na hora do almoço que foi acidentalmente captada por um microfone ligado.

A conversa começou com um ‘ei, Blair’ do presidente americano a seu colega inglês que se espalhou rapidamente pela Internet. Bush expressava sua frustração com a situação no Oriente Médio: ‘olha só, a... questão é que o que eles têm que fazer é mandar a Síria dizer ao Hizbollah para parar com essa merda e assim acaba o problema’”.[11]

Ora, se Bush pensa que o problema acaba no minuto em que o Hizbollah pára de atacar civis israelenses, então ele reconhece que os israelenses não querem guerra e estão apenas se defendendo de ataques terroristas gratuitos do Hizbollah. A questão de quem são “eles” é sem dúvida interessante e será o tema de nosso próximo artigo, mas o que fica claro com a conversa particular acima é que o presidente dos EUA vê o Hizbollah como um instrumento da Síria.


Qual a suposta queixa contra Israel?
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Pois bem, mas neste caso, o que é exatamente que o Hizbollah -- uma ferramenta libanesa da Síria contra civis israelenses -- oficialmente tem contra Israel? Segundo o mesmo documento das forças armadas libanesas acima citado,

“A resistência nacional que confronta a ocupação israelense [leia-se, o Hizbollah] não é uma guerrilha e não tem nenhuma função de segurança dentro do país, sendo suas atividades restritas ao combate ao inimigo israelense”.[12]

Ocorre que, quando este documento foi publicado, Israel já tinha se retirado do Líbano há algum tempo. Então por que havia ainda um grande movimento terrorista dentro do Líbano -- o Hizbollah -- que dizia estar “confrontando a ocupação israelense” se tal ocupação não mais existia? Que território faltava ainda desocupar? O mesmo documento explica:

“Esta resistência conseguiu expulsar o inimigo da maior parte de nossas terras ocupadas e agora se dedica a libertar as Fazendas de Shebaa”.

Em outras palavras, sim, Israel saiu do Líbano, mas e quanto às fazendas de Shebaa? Israel ainda ocupa as Fazendas de Shebaa.

O que são as Fazendas de Shebaa?

“As Fazendas de Shebaa estão situadas na tríplice fronteira entre Líbano, Síria e Israel. Israel as ocupou quando as tomou da Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967. A ONU havia estipulado que a terra pertencia à Síria, mas a maioria dos libaneses dizem ser terra libanesa, inclusive o Hizbollah, que usa a ocupação israelense daquela área como justificativa para a manutenção de milícias armadas”.[13]

Estaria o leitor um tanto confuso? O Hizbollah, no Líbano, justifica seus incessantes assassinatos de civis israelenses dizendo que luta por um pedaço de terra que pertenceu à Síria antes de 1967. Mas, se esta terra pertencia à Síria antes de 1967, então quando foi que pertenceu ao Líbano? Nunca. O Líbano surge na história em 1943.[14] Mas podemos retroceder ainda mais no tempo, já que as Fazendas de Shebaa nunca fizeram parte do Líbano nem mesmo antes da independência do país.

“Segundo o acordo anglo-francês sobre a fronteira libanesa-palestina de 1923 [naquele tempo tanto o nome ‘Síria’ como o nome ‘Palestina’ eram usados para designar a Síria; confira aqui], as Fazendas de Shebaa não se situavam no lado libanês”.[15]

Os colonizadores europeus, os quais criaram países de maneira totalmente arbitrária no Oriente Médio, colocaram as Fazendas de Shebaa no território arbitrário que se tornou a Síria, não no território arbitrário que se tornou o Líbano.

A mesma fonte nos diz:

“Mas Beirute retrucou, alegando que a área tinha sido concedida [ao Líbano] pela Síria num acordo de 1951”.

Tinha mesmo? Não é estranho então que a ONU, como mencionado acima, tivesse determinado que as Fazendas de Shebaa pertencessem à Síria até 1967? Ainda que nunca tenha estado a favor de Israel, a ONU não podia negar a realidade de que as Fazendas de Shebaa jamais pertenceram ao Líbano e que foram perdidas pela Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967.

E no entanto, justamente a Síria hoje também diz que as Fazendas de Shebaa são território libanês![16] E isto apesar do fato de que, até o presente momento, “o governo sírio jamais se pronunciou oficialmente [a ênfase é minha] revertendo sua antiga posição de que a área pertence à Síria, e todo mapa produzido até hoje pelo governo sírio situa as Fazendas de Shebaa no território sírio”.[17] Em outras palavras, a Síria pronuncia publicamente que as Fazendas de Shebaa são território libanês, mas não é bem isso o que querem dizer.

Parece sem sentido, mas não só não é como o verdadeiro sentido é perfeitamente transparente.

As Fazendas de Shebaa não mais pertencem de direito à Síria porque a Guerra dos Seis Dias de 1967 foi iniciada pelos países árabes, incluindo a Síria, com o objetivo publicamente pronunciado de destruir o Estado e o povo de Israel.[18] Quando se perde um território numa guerra que visa a exterminação do vizinho atacado, não se tem o direito de reavê-lo.

Por que tanta importância atribuída às Fazendas de Shebaa?

Embora se trate do menor pedaço de terra no mundo,[15a] as Fazendas de Shebaa fazem parte das Colinas de Golan, por sua vez um território estratégico por sua altura, situado na fronteira entre Síria e Israel, a partir do qual a Síria atacava e matava fazendeiros israelenses.[19] Pois foram justamente as Colinas de Golan que a Síria perdeu em 1967. As Colinas de Golan são realmente muito importantes. Um estudo do Pentágono concluiu que Israel cometeria suicídio se entregasse as Colinas de Golan.[20]

Uma vez que é muito difícil para a Síria matar civis israelenses a partir de seu próprio território sem a posse das Colinas de Golan, a única maneira que lhe restou para fazê-lo foi ocupar o Líbano pouco depois da guerra de 1967 para de lá atacar Israel. A desculpa usada publicamente para a existência desse terrorismo aquartelado no Líbano foi o combate à ocupação israelense do sul do Líbano (ocupação que só veio a existir justamente para impedir os ataques terroristas contra o norte de Israel que partiam do sul do Líbano...).

Mas Israel acabou por retirar-se do sul libanês e...

“foi tão meticuloso em sua retirada que requisitou às Nações Unidas que verificassem que nem um metro quadrado do Líbano fosse mantido ocupado. Esta ‘linha azul’ foi aprovada pelo Conselho de Segurança, o qual declarou que Israel havia cumprido inteiramente sua parte nas resoluções pertinentes à sua retirada do Líbano”.[21]

Diante disso tornou-se impossível, a partir daquele momento, reclamar de qualquer ocupação israelense a ser resistida no sul do Líbano. É por isto que, para continuar com o assassinato de israelenses inocentes, os terroristas do Hizbollah agora dizem que querem libertar as Fazendas de Shebaa (as quais, lembrando, foram outrora parte da Síria, mas jamais do Líbano). Não é coincidência, portanto, que a primeira reclamação libanesa das Fazendas de Shebaa que pudemos encontrar data do ano de... 2000. O mesmo ano em que Israel se retirou do Líbano.

Por que os sírios endossam hoje essa exigência libanesa inteiramente sem sentido histórico? Porque há um real compromisso partilhado de matar judeus: qualquer absurdidade é tolerada, contanto que possa ser usada como bandeira para justificar o assassinato de judeus inocentes. Em verdade, todo o circo foi montado pela Síria para atacar Israel, já que não há nenhuma queixa libanesa legítima neste caso. Se a Síria consegue readquirir as Fazendas de Shebaa através do Líbano, ela estaria reconquistando um pedaço das Colinas de Golan, o que aumentaria substancialmente a capacidade da Síria de destruir Israel -- seu objetivo maior.

Antes de fechar, gostaria de observar que se o presidente dos EUA, George Bush, ficou genuinamente surpreso com o ataque sírio contra Israel via Hizbollah, forçando o governo israelense -- que vinha colaborando de boa vontade com o processo de destruição de seu próprio país exigido pelos EUA -- a retaliar em auto-defesa, então conclui-se que Bush não desejava esta guerra em particular. Sua aparente decepção está em conformidade com essa hipótese. HIR publicará em breve um artigo em que esta hipótese será examinada.

 Conduza-me ao

próximo artigo

desta série.

     Israel at War -- An HIR Series  


< Quem Atacou Israel?

< O que é o Hizbollah?

< O que causou esta guerra?

< Compreendendo a posição dos EUA | 1

< Compreendendo a posição dos EUA | 2

< A reação árabe e o que ela significa

< Quem está matando os civis libaneses? | 1

< Quem está matando os civis libaneses? | 2

< O Que Há de Errado com Os Meios de Comunicação? | 1

< O Que Há de Errado com Os Meios de Comunicação? | 2

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Notas de Rodapé e Leituras Adicionais
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[1] “Em junho de 1978, o primeiro-ministro [Menachem] Begin retirou, sob intensa pressão americana, as forças de Israel incumbidas do Rio Litani do sul do Líbano... A retirada das tropas israelenses sem haverem alcançado o objetivo de remover as bases da OLP do sul do Líbano representou enorme embaraço para o governo Begin...”

FONTE: “Israel 1967-1991; Lebanon 1982”; Palestine Facts.   http://www.palestinefacts.org/pf_1967to1991_lebanon_198x_backgd.php

[2] 1982-1983 -- O exército dos EUA entrou no Líbano às pressas para proteger a OLP dos israelenses; retirado de “SÃO OS EUA UM ALIADO DE ISRAEL: Uma Análise Cronológica das Evidências”; Historical and Investigative Research; por Francisco Gil-White.
http://www.hirhome.com/israel/ihrally2.htm#1982

[3] Hezbollah | Retirado de Wikipedia, the free encyclopedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/Hezbollah

[4] “A garantia constitucional do controle do governo pelos cristãos vinha sendo atacada por muçulmanos e representantes da esquerda, o que os levou a unirem-se no Movimento Nacional em 1969. Este exigia que fosse feito um novo censo com vistas a uma nova estrutura de governo que refletisse o resultado do censo. A tensão política deu lugar ao conflito armado e daí à guerra civil em abril de 1975. A liderança maronita apelou então pela intervenção da Síria em 1976, o que levou à presença de tropas sírias no Líbano e a uma cúpula árabe que pedia pelo fim do conflito”.

FONTE: History of Lebanon | From Wikipedia, the free encyclopedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Lebanon#Initial_outbreak
.2C_1975.E2.80.9376_and_Syrian_intervention

[5] United Nations Security Council Resolution 1559 | From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/UN_Security_Council_Resolution_1559

[6]  “Security Council calls on Lebanon to assert control over all its territory”; UN News Service; 23 January 2006.
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=17263&Cr=middle&Cr1=leban

[7]  “O Supremo Conselho Sírio-Libanês abriu sua primeira sessão aqui hoje... formou-se a partir de um acordo entre os dois países firmado em maio... os primeiros-ministros, vice-primeiros-ministros, ministros da defesa e porta-vozes dos parlamentos estiveram presentes no encontro...”

FONTE: First Syrian-Lebanese Supreme Council meets in Damascus, Xinhua General News Service, OCTOBER 17, 1991, THURSDAY, 239 words, Damascus, October 17; ITEM NO: 1017001

[8] Retirado do website das forças armadas do Líbano:
http://www.lebarmy.gov.lb/PrintArticle.asp?id=6077

Segundo a Wikipedia, esta foi a resposta do governo libanês à Resolução 1559 da ONU.

FONTE: Unite

d Nations Security Council Resolution 1559 | From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/UN_Security_Council_Resolution_1559

[9] The Beirut Tea Party, The New York Times, March 10, 2005 Thursday, Late Edition - Final, Section A; Column 6; Editorial Desk; Pg. 27, 776 words, By THOMAS L. FRIEDMAN 

[9] CHATTER WE WON'T HEAR; EVER WONDER WHAT THOSE WORLD LEADERS MIGHT BE SAYING WHEN THE MICROPHONES ARE OFF?,  The Toronto Sun, July 20, 2006 Thursday,  FINAL EDITION, EDITORIAL/OPINION; Pg. 20, 513 words, BY RACHEL MARSDEN 

[10] FONTE: "Hezbollah: Between Tehran and Damascus"; Middle East Intelligence Bulletin; Vol. 4, No. 2; February 2002; by Gary C. Gambill and Ziad K. Abdelnour 

The Beirut Tea Party, The New York Times, March 10, 2005 Thursday, Late Edition - Final, Section A; Column 6; Editorial Desk; Pg. 27, 776 words, By THOMAS L. FRIEDMAN 

[11] CHATTER WE WON'T HEAR; EVER WONDER WHAT THOSE WORLD LEADERS MIGHT BE SAYING WHEN THE MICROPHONES ARE OFF?,  The Toronto Sun, July 20, 2006 Thursday,  FINAL EDITION, EDITORIAL/OPINION; Pg. 20, 513 words, BY RACHEL MARSDEN 

[12] Retirado do website das forças armadas do Líbano:
http://www.lebarmy.gov.lb/PrintArticle.asp?id=6077

Segundo a Wikipedia, esta foi a resposta do governo libanês à requisição da ONU de 23 de janeiro de 2006 para que o Líbano cumprisse a resolução 1559 da ONU.

FONTE: United Nations Security Council Resolution 1559 | From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/UN_Security_Council_Resolution_1559

[13] Israelis exchange fire with Hezbollah in disputed area, The Independent (London), February 4, 2006 Saturday,  Second Edition, NEWS; Pg. 26, 475 words, By Hugh Macleod in Shebaa, south Lebanon. 

[14] Lebanon | From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Lebanon

[15] Israel Must Return Shebaa Farms to Lebanon: PM, XINHUA GENERAL NEWS SERVICE, May 4, 2000, Thursday, WORLD NEWS; POLITICAL, 243 words, BEIRUT, May 4

[15a] Para visualizar as Fazendas de Shebaa num mapa, entre na seguinte página:

Shebaa Farms | From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Shebaa_Farms

[16] “Israel finalmente se retirou da ‘zona de segurança’ em 2000, durante o governo de Ehud Barak. Israel continua a controlar uma pequena área chamada ‘Fazendas de Shebaa’, as quais seriam território libanês, segundo o Líbano e a Síria. Mas Israel insiste que a área pertencia ao antigo território sírio e estaria sob o mesmo status das Colinas de Golan desde que Israel as tomou dos sírios. A ONU determinou que as Fazendas de Shebaa não são território libanês. O Secretário Geral da ONU concluiu dizendo que, em 16 de junho de 2000, Israel retirou suas forças do Líbano em cumprimento à Resolução 425 do Conselho de Segurança da ONU de 1978, terminando assim a invasão de 1982 e satisfazendo as exigências da ONU”.

FONTE: 1982 Lebanon War | From Wikipedia, the free encyclopedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/1982_Invasion_of_Lebanon#Consequences

[17] Shebaa Farms | From Wikipedia, the free encyclopedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/Shebaa_Farms

[18] Para documentação sobre as intenções genocidas dos inimigos de Israel logo antes da guerra de 1967, leia o seguinte artigo:

1964-67 -- Embora Israel tenha sofrido ataques terroristas de seus vizinhos árabes ao longo destes anos, quando uma provocação militar em grande escala foi iniciada, os EUA se recusaram a ajudar; retirado de “SÃO OS EUA UM ALIADO DE ISRAEL: Uma Análise Cronológica das Evidências”; Historical and Investigative Research; por Francisco Gil-White.
http://www.hirhome.com/israel/ihrally.htm#1967

[19] 1964-67 -- Embora Israel tenha sofrido ataques terroristas de seus vizinhos árabes ao longo destes anos, quando uma provocação militar em grande escala foi iniciada, os EUA se recusaram a ajudar; retirado de “SÃO OS EUA UM ALIADO DE ISRAEL: Uma Análise Cronológica das Evidências”; Historical and Investigative Research; por Francisco Gil-White.
http://www.hirhome.com/israel/ihrally.htm#1967

[20] The following piece discusses the Pentagon study in its political context, and links to the original document (to go directly to the Pentagon study, see below):

“1967 -- After the Six-Day War, the US put pressure on Israel to relinquish the territory gained, even though it knew it was indispensable to Israeli defense”; from “IS THE US AN ALLY OF ISRAEL: A Chronological look at the evidence”; Historical and Investigative Research; by Francisco Gil-White.
http://www.hirhome.com/israel/hirally.htm#1967b

< PENTAGON STUDY:

»» This Pentagon document was apparently declassified in 1979 but not published until 1984. It was published by the Journal of Palestine Studies:

"Memorandum for the Secretary of Defense"; Journal of Palestine Studies, Vol. 13, No. 2. (Winter, 1984), pp. 122-126.< This file is especially useful because it shows a map with the "minimum territory needed by Israel for defensive purposes"
http://www.hirhome.com/israel/pentagon.pdf

»» And by the Jewish Institute for National Security Affairs:
http://www.jinsa.org/articles/print.html?documentid=496

»» And as an appendix in:

Netanyahu, B. 2000. A durable peace: Israel and its place among the nations, 2 edition. New York: Warner Books. (APPENDIX: The Pentagon Plan, June 29, 1967; pp.433-437)

[21] Why They Fight, The Washington Post, July 14, 2006 Friday, Final Edition, Editorial; A21, 825 words, Charles Krauthammer.
 


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De Bush para Blair: “olha só, a... questão é que o que eles têm que fazer é mandar a Síria dizer ao Hizbollah para parar com essa merda e assim acaba o problema”.
 
 

ISRAEL EM GUERRA

Uma série do HIR
 


< Quem Atacou Israel?

< O que é o Hizbollah?

< O que causou esta guerra?

< Compreendendo a posição dos EUA | 1

< Compreendendo a posição dos EUA | 2

< A reação árabe e o que ela significa

< Quem está matando os civis libaneses? | 1

< Quem está matando os civis libaneses? | 2

< O Que Há de Errado com Os Meios de Comunicação? | 1

< O Que Há de Errado com Os Meios de Comunicação? | 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A exigência libanesa das Fazendas de Shebaa, que constituem a justificativa do Hizbollah para atacar Israel, é baseada numa fraude.

Este território jamais pertenceu ao Líbano. Trata-se de uma mera desculpa para continuar matando judeus.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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